A medalha de ouro de Guilherme Paraense na prova de tiro rápido em 1920, na Antuérpia, Bélgica, foi o primeiro título olímpico do Brasil na história de suas participações.
A arma utilizada por Guilherme Paraense, nosso primeiro e único atleta a conquistar uma medalha de ouro na modalidade, fora emprestada pelo competidor norte-americano na prova.
Uma das histórias de superação mais marcantes dos Jogos Olímpicos foi protagonizada justamente no tiro esportivo. O húngaro Karoly Takacs perdeu a mão direita defendendo seu país na Segunda Guerra Mundial, mas, mesmo assim, continuou praticando o esporte. Atirando com a mão esquerda, ele ganhou duas medalhas de ouro olímpicas, ambas no tiro rápido, em 1948, em Londres, na Inglaterra, e em 1952, em Helsinque, na Finlândia.
Nos Jogos Olímpicos de Paris, em 1900, foi realizada o prova do tiro ao pombo, em meio a protestos de competidores e jornalistas. Dos 55 atletas inscritos, apenas quatro participaram. O vencedor foi o belga Leon de Lunder.
O sueco Alfred Swah tinha 72 anos quando disputou a prova do tiro ao alvo na Olimpíada de Antuérpia, em 1920. Até hoje, é o mais velho atleta a participar dos Jogos Olímpicos.
Apesar de não haver um país que mantenha a hegemonia da modalidade, a maioria dos vencedores de medalhas olímpicas é composta por atletas europeus.
Os primeiros alvos utilizados na prova do tiro esportivo eram filhotes vivos, na antiguidade. Atualmente são usados alvos artificiais.
O tiro ao alvo esteve presente desde a primeira Olimpíada, realizada em Atenas-1896, ficando de fora em apenas duas ocasiões: Saint-Louis-1904 e em Amsterdã-1928.